Antes que as luzes se apaguem.

E na última sexta-feira do ano de 2016, fui dar o habitual passeio pela cidade numa noite fria, com muito trânsito e alguma confusão. Ainda bem que deixei o carro bem longe do centro.


Jantamos nas calmas na minha pizaria favorita, conversamos, analisamos, recordamos alguns momentos do ano que agora acaba e até pensamos numa ou noutra coisa para o ano que agora vai começar.


Não me posso lamentar muito, foi um ano fantástico em todos os sentidos, cheio de momentos bons, outros menos bons e também outros que nem uma coisa nem outra, mas, acima de tudo houve a coragem, o saber, a união e também sorte (….a tal que protege os audazes), para ultrapassar e ir em frente, sempre com a finalidade de ser feliz, à minha maneira, eu sei, mas que é a minha.

E que melhor maneira de acabar o ano com uma noite de Natal, em que de novo acreditei no Pai Natal e com a sensação de que, ás vezes, os sonhos também se realizam.









Com todas estas lembranças e deliciosas recordações, passeei pela minha cidade, numa noite fria, com um sorriso enorme, boa disposição e antes que as luzes se apaguem…. Porque aí, a realidade é outra. 

Mas isso “são outros 500” como diz o grande filósofo.

Muita saúde e prosperidade, é o que vos desejo. Bom ano!




Tudo de bom!

Este post é dedicado (não só mas também) a todos aqueles que, com o seu profissionalismo, simpatia, paciência e um sorriso, contribuíram de uma ou outra forma, neste ano que agora acaba, para que fisicamente eu me sinta cada vez melhor, com vontade de festejar mais um ano, e nunca desistir. 
É graças aos meus Prof's de natação, hidro-ginástica e ginásio (e todos os outros com quem já trabalhei, não esquecendo VOCÊS, claro, sempre no meu coração), que me sinto uma pessoa feliz. E é isso que eu quero, ser feliz, de preferência rodeado de gente fantástica, como vocês!

Amizade é... plantar uma árvore

Se me pedissem que em poucas palavras dissesse o que é para mim amizade, acreditem que eu teria imensa dificuldade em fazê-lo.  Uns acreditarão no que estou a dizer, porque me conhecem muito bem, outros dirão… «tás doido, tu? Era facílimo», mas não, acreditem que não é fácil, pois sou mais uma pessoa de… gestos, momentos, e esses sim, é  que contam para mim.

(toca o telefone)


- Ouve lá, o que fazes amanhã? 
Para ti estou sempre livre, já sabes.
- Eu sei, mas não quero que faltes ao ginásio...
Não tenho ginásio à segunda.
- Ok. Então vais ajudar-me a plantar 3 árvores de fruto. Alinhas?
Claro que alinho…. Não percebo nada do assunto, mas tu mandas e coordenas!
- Acho que chegou a altura…  já fizeste dois filhos 😍, já escreveste um livro 😊, portanto, está na hora de plantar uma árvore!😉


E assim foi, logo pela manhã, de uma excelente segunda-feira, e na companhia do meu amigo JL, tive o privilégio (e honra) de plantar a minha árvore de fruto, que, como pecador confesso, só poderia ser uma macieira (risos).



Não sei se vai vingar ou não, se dará frutos saborosos, e se estarei cá para os provar, mas estou certo que a nossa amizade, é de longe, o fruto de uma enorme e cuidada planta, com raízes bem fundas e eternas.


Obrigado amigo! Amizade também é isto… plantar uma árvore.
Grande abraço. Estamos aí, sempre!


Tudo de bom!

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Chá, Café e Chocolate

Não é novidade para alguns, que eu não gosto muito da minha cidade nesta altura do ano. São questões “sazonais” como eu lhe chamo.


Para ajudar ainda mais à festa, temos o regresso da praga das obras, chegando a ser impossível circular com qualidade em determinadas áreas da cidade. 
Mas, há que aguentar, e manter a esperança que é por uma boa causa.

Era feriado, havia que aproveitar, sem compromissos, veranear, ora desviando o olhar, fugindo das obras, desviando da multidão, ou simplesmente agradar.








O centro da cidade muda constantemente, mas ás vezes pergunto… até quando?

Tudo de bom!
😉

É oficial.


Eu estive lá (na inauguração da árvore de natal, na nossa cidade), mas o pessoal e a confusão era tanta, que nem deu para tirar o telemóvel do bolso para umas fotos. Por essa razão ficam aqui dois registos da PortoLazer, via facebook.



Portanto, é oficial, começou a época de natal e… o meu período de férias habitual. 😎


Tudo de bom.

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;)

Na tua casa ou na minha?


Está frio…
Não acho. Lá dentro é que estava muito quente.
Sim, mas também venho com roupa muito fresca e agora está na hora de vestir um casaco…
Tenho a blusa encharcada.
Eu tenho os meus pés a ferver.
E agora? Vamos comer qualquer coisa?
A esta hora?
Sim, porque não? Depois de tanta agitação como e bebo qualquer coisa…
Eu também, mas a esta hora… não estou a ver onde vamos comer e beber.
Eu conheço um sítio fantástico e barato.
Óptimo. Onde? Dá para ir a pé?
É perto daqui, é só descer a rua.
A sério?
Sim.
Onde é? Desembucha, pá!
Na tua casa, ou na minha?

😋

 Tudo de bom!
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Começou a nevar

E foi mais uma semana de Novembro, em tons de Outono… algum frio, pouca chuva e algum nevoeiro.

As notícias trouxeram o óbito de mais um cantor (compositor, poeta e escritor), Leonard Cohen, e de imediato não faltaram mensagens de pesar, RIP em dose q.b. e muita gente a ouvir e a fazer ouvir, de novo ou pela primeira vez a voz do cantor.

Depois também tivemos outras notícias, com outros “cantores”… e que bem cantou de galo (não, não é o de Barcelos nem o de Arouca), o tal ‘Americano do cabelo esquisito’, que ganhou as eleições para o poleiro mais famoso do mundo, a Casa Branca

Uns gostaram, outros não, mas a verdade é que DT ganhou, e com isso fiquei a saber (vejam lá esta dinâmica), que por cá, nesta santa terrinha à beira-mar plantada e do outro lado do oceano, há muita gente conhecedora e especialista em política externa, mundial, e principalmente muito preocupada com o futuro. Só não sei a que futuro se referem.

Mas pronto, é o que se pode arranjar, assim de um momento para o outro, num final de sábado sem Verão de S. Martinho, mas ainda com sabor a castanhas e vinho.

E também já começou a nevar… na Polónia.





Tudo de bom!

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E se eu tinha ido?


«Tu és o máximo!»

E eu, todo vaidoso pergunto:
- Mais um pouco?
Ao que ela respondeu de imediato:
«Claro! De que estás à espera?»
- Ok. Vamos lá


What is love.

Vá... devagar que ainda agora chegamos (começamos). 


What is love.

 Olha que os sapatos são novos.

This is the rhythm of my life.


- Que perfume é este que trazes hoje?

Não me digas que já não te lembras do que ofereces… Tens que deixar de beber espadal!
- Ainda te lembras?
Há coisas que não se esquecem, é como andar de bicicleta. 
- Sim, mas tu até nem sabes andar de bicicleta.


«Mas ando sempre prevenida.»

Esta frase fez-me viajar no tempo… 


Estava cansado mas feliz por dar um salto até ao Porto, ver amigos e a minha mãe, que já não via há umas semanas.

Já com o comboio a iniciar a sua marcha, procuro o meu lugar. Ao meu lado uma mulher, com uma blusa e um perfume que ainda hoje recordo.

- Bom dia
Bom dia.
- Em viagem de passeio ou trabalho?
As duas coisas. E tu?
- Vou até casa gozar uma folga de 3 dias.
Eu sou a T....

- Olá T... Eu sou o Flores... AFlores ;) :)

Ás vezes questiono…E se eu tinha ido aquele jantar?

Tudo de bom!
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Tal pai tal filho ;)


Aquele momento em que te apercebes que está toda a gente a olhar para ti… visto que tens os “phones” mal postos no telemóvel e, o que estás a ouvir (e a dançar!)… os outros também estão a ouvir.  P***!Deixa lá ;) comigo já aconteceu o mesmo... a meio de um treino e ainda por cima a fazer da garrafa de água o microfone. Que p**** !!

:)
:)

Tudo de bom.

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E as mulheres bonitas.

Eu já disse algumas vezes e volto a repetir:
Gosto de agendas, canetas e… mulheres bonitas.



Não perguntem porquê, mas acho que têm muito em comum… as agendas, as canetas e as mulheres bonitas.

Imagens Google

Tudo de bom!
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Obrigado, Baixinho!

Conheci-o há muitos anos, muitos mesmo, era eu um miúdo ainda de calções, quando comecei   a cruzar-me com ele. Era pouca a distância do local onde eu morava para a casa dele, que era ao lado da casa onde moravam familiares meus.


Ás vezes eu brincava no quintal desses familiares, e ás vezes devido ao entusiasmo da brincadeira, ou melhor, do jogo, lá ia a bola para o outro lado precisamente o quintal do Sr. Fernando, como era conhecido.

Uns anos mais tarde, já eu trabalhava e estudava, comecei a “reparar” na filha dele… mas ela não queria nada comigo, talvez por causa dos meus longos cabelos, preferências musicais e alguns pormenores que ia sabendo pelos meus familiares que moravam ao lado.

Pouco depois e no calor de lutas políticas logo a seguir ao 25 de Abril, começamos a cruzar-nos mais vezes e do mesmo lado da “barricada”. Nessa altura ainda era para mim, o Sr. Fernando, um homem de estatura pequena, mas enorme de postura, educação e amigo.

Gostava de música de intervenção (era amigo pessoal de alguns nomes conhecidos), ouvia também alguma música clássica, adorava Deep Purple, Rolling Stones, Black Sabatta e Pink Floyd! Um autodidacta, amigo do seu amigo, que adorava conversar  e estar rodeado de malta fixe como ele dizia.
Para essa malta fixe era conhecido e tratado carinhosamente por ‘Baixinho’.


O Baixinho foi para mim, juntamente com o meu avô materno, uma referência, um ídolo e muitas vezes (nunca lho disse) um pai.

Anos depois no dia do meu casamento (com a filha dele … a tal que não me ligava nenhuma), e enquanto me dava o primeiro abraço como meu sogro, disse a sorrir: «olha o que me havia de calhar na rifa!»

Obrigado Baixinho por teres feito parte da minha vida. Estou grato pelas nossas  vidas se terem cruzado. 

Tudo de bom.

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'Shine on you crazy diamond.'




E tu a tomares banho

(Ainda o mês de Setembro)

Ai Setembro, Setembro!

Aquelas noites na praia, as caipirinhas, a sangria, o calor, o mar, as tostas (oh yeah),o protector solar, o sol, o rio, o peixe, as bolinhas, e as conquilhas, as conquilhas!



Ai Setembro, Setembro!


As minis, as menos minis e as nem por isso… o chocolate, os fins de tarde, o sol a nascer e tu... tu  a tomares banho, tu a tomares banho qual sereia de outro mundo que me veio raptar….
E o pão quente acabadinho de sair do forno? Ai minha mãe, que tentação, que loucura!


Ai Setembro, Setembro!

Os gelados, os pasteis de massa tenra, o vinho maduro, os cálices de Porto e a amarguinha com limão (alcoólicos!).

A muxama… o queijo, o polvo e tu… tu a saíres do banho, tipo contra luz… “tás a bere?”


Ai Setembro, Setembro!

As caminhadas, as “conversas com o senhor”, as sopas, as saladas e os gatos, os gatos! E os cães, os galos as galinhas e as ovelhas. Sardinhas assadas, pimentos e o café com cheirinho, claro!


Ai Setembro, Setembro!

Noites quentes, dormir por cima dos lençóis, de janela aberta, o cheiro do creme hidratante,

e tu… tu a saíres do banho. Não… ainda estás no banho e eu continuo à espera.


Tudo de bom.

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Está quase, não te enerves!


Anda lá despacha-te, tens uma aula de hidro à tua espera. De regresso a casa não  esqueças de comprar comida para os pássaros, para a coelha e para os peixes. Isso já foi ontem. Ok, então vê se tratas da roupa das férias, de arrumar as malas e deitar o lixo fora. Brincamos? Já fiz isso tudo. Não tenho por sistema ir lembrando as coisas, mas já passaste a ferro? Ó mulher, a roupinha tá toda em dia! Tu sabes que gosto muito de "dar no ferro". Se calhar é a mudança da hora que me está a confundir. Qual mudança de hora? É só daqui a um mês... Então vê se vais ás compras e não esqueças de trazer o meu creme das mãos que está mais barato. Estava a pensar ir ás compras para a semana… Mau! Andamos desencontrados? Não, nada disso. Estás a sofrer de ansiedade… mas está quase, está quase. Falta pouco para conheceres a Lucille… não te enerves.

(Acho que me descuidei e trabalhei muito esta semana. Tenho o serviço todo feito... mas não convém dizer isso à patroa porque ainda inventa alguma)



.....
I'm a bitch I'm a lover
I'm a child I'm a mother
I'm a sinner I'm a saint
I do not feel ashamed
I'm your hell I'm your dream
I'm nothin' in between
You know, you wouldn't want it any other way

- Bitch
Meredith Brooks


Tudo de bom

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Galo na cabeça


O  meu casamento não teve as peripécias como o do meu amigo Agostinho, mas quando me lembro desse dia, há 4 coisas que me saltam logo à memória:  Chuva, Atraso, Perfume e … Porta.

Passo a explicar:


Não é todos os dias que um tipo se casa, por isso não vou esconder que estava algo nervoso e que mais nervoso fiquei quando comecei a constatar que devido à chuva intensa que caía e ao trânsito, eu ia chegar atrasado à casa da noiva, local onde se realizou a cerimónia. 



Quando cheguei e mal tinha começado a subir as escadas  de acesso ao andar, senti  no ar o perfume do meu pai… inconfundível, inesquecível,  e isso deu-me alguma tranquilidade. Ainda hoje consigo sentir aquela fragrância que ele usava… 



Mas, para aumentar ainda mais o atraso (e o nervosismo) e quando pensava ter recuperado alguma calma, sou “assaltado” por uma amiga e seu marido, que fizeram questão de ali mesmo, nas escadas, «deixa ver a cuequinha, deixa ver» (grandes malucos!).


Finalmente lá entrei em casa, com o Padrinho a empurrar-me e a sorrir, enquanto eu ainda apertava as calças…


Quem não gostou nada do atraso foi a representante da Conservatória, que só após a cerimónia, e depois de eu lhe ter dado um beijinho e oferecido um cálice de Porto, ficou mais bem disposta e sorridente.


O resto do dia correu como previsto… o almoço, as fotos, os sorrisos, o bolo, os brindes. 

Eu não estava à espera, e longe de imaginar, era que mais tarde, e já no quarto de um hotel na capital, eu fosse presenteado (a expressão correcta será AGREDIDO!) com uma porta na cabeça! Tal e qual!


Ainda hoje não sei se aquilo foi um acto de violência doméstica, um sinal de que “atenção, quem manda sou eu”, ou uma prova de amor de quem estava habituada a viver sozinha, e se esqueceu completamente que atrás de uma porta pode estar alguém, e naquele dia estava … o marido.


Faz hoje trinta e quatro anos,  e claro, vou estar atento porque… «gato escaldado de água fria tem medo».



- Obrigado Flores Grande, Juca, meu pai… obrigado por teres estado presente no meu casamento, teres espalhado o teu charme habitual e o teu perfume.

- Obrigado S. Pedro por teres “abençoado” aquela sexta-feira.



- Obrigado LF, meu amigo e padrinho de casamento, por conduzires o carro naquele dia chuvoso e com muito trânsito. Ainda bem que estacionamos e fomos a pé para a cerimónia…


- E claro, como não podia deixar de ser,  obrigado …  agressora! Obrigado por me aturares e “levares” comigo durante estes anos todos. Tenho a certeza que por algum motivo válido continuas deste lado, e que não será só pelos meus lindos olhos verdes, saber e gostar de dançar.

E pronto, prometo não voltar a falar desta história, mas é um dos efeitos colaterais do avançar da idade e do «
galo na cabeça».



Tudo de bom!

;)

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Férias 'Type R'

Reencontro, Recomeço, Recarregar, Repouso, Repasto, Regresso, Repor, Recordar, Recrear, Recuperar, Relaxar…

Com muitos ou poucos ‘R’s, as férias são necessárias para o bom funcionamento e equilíbrio da nossa máquina. Direi mesmo fundamentais.

Foi mais um período, já habitual nesta altura do ano, de entrega total a uma causa fantástica à qual me aplico de corpo e alma… feriar!

Até à próxima!




Tudo de bom.

;)
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No sítio do costume

Eu até já estava à espera da notícia, e sabia que era uma questão de dias, horas. Por isso não foi muito difícil aceitar a comunicação da minha entidade patronal, que a partir do dia 1 o meu local de trabalho vai ser deslocado.

Não perdi muito tempo a consultar o Código do Trabalho que estipula determinados requisitos e condições para estes casos de transferência do trabalhador. Já são muitos anos de experiência, conhecimento acumulado e não é agora que me vou incomodar com procedimentos e uma transferência temporária.


Sendo assim, e porque o tempo é curto e ainda preciso dar uma vista de olhos à minha mala, fica aqui o meu aviso relativo à minha “ausência temporária” nestas lides blogosféricas.


Não gosto muito de fazer promessas (são como as desculpas, evitam-se), mas sempre que o trabalho deixar e a patroa não esteja por perto, talvez passe por aqui. Caso contrário… hasta la vista, em qualquer lugar ou no sítio do costume.


Tudo de bom!

:)
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Será que a tua mulher deu a pastilha certa?

Quando me reformei há uns anos, fiquei “sozinho” no grupo porque fui dos primeiros da malta mais chegada a aposentar-me. No entanto, a partir deste mês, tenho mais um parceiro a pertencer ao 'clube', e para comemorar decidimos marcar um dia especial e em grande.
Já era algo que tínhamos falado mais que uma vez «quando me reformar, vamos comemorar», e assim foi.

Ainda o sol não tinha nascido e já eu estava com o meu amigo JL (o novo aposentado, amigo de longa data e companheiro de momentos importantes da minha vida e grandes aventuras), imaginem só, no aeroporto! É verdade, eu no aeroporto, para apanhar um avião!


Andei nervoso a semana toda, não dormi nada,  e acho que cheguei todo “borrado” ao aeroporto…

«olha lá, isto não custa nada, olhas para as pernas da miúda, imaginas uma polaca de desmontar e …»  

Cala-te… até bebi quase meia garrafa de Jack Daniels ao pequeno almoço…


As mãos, as pernas… tudo tremia quando passei pelo funcionário exibindo o bilhete electrónico, deixei cair o telemóvel, e só pedia que ao passar por aquela porta estranha em que um tipo tem que deixar tudo, ou quase tudo, até o cinto das calças, buzinasse alto e bom som e não me deixassem seguir viagem… mas não, tudo correu bem… pronto “já cá estamos” dizia eu baixinho, e não me deu o fanico. Será que o stent aguenta? Porra! Deixa de pensar nessas coisas e … bebe mais um copo! (que noite difícil)

O pior foi ao entrar no avião, cruzes canhoto…«posso ir à casa de banho? Tirem-me daqui, caragu!» Mas isso dizia eu muito baixinho e só para mim, pois não queria ficar mal perante o meu amigo nem em frente daquele pessoal… era o que faltava, um gaijo do Norte?! Era já a seguir.


O problema é que pelos vistos, comecei a ficar muito branco… 

«tás bem?» perguntava o meu amigo… 

«já tomaste aquela cena?»

 Epá, já me esquecia… 

Levei a mão ao bolso e tirei uma pastilhinha de … xiiiiiiii…. Maravilha das maravilhas!


Acho que nem dei conta do avião levantar, nem pousar! Só dei conta do meu amigo me abanar e ajudar a sair do banco quando chegamos… 

«Eu não te disse que era fácil? Já chegamos, é o que interessa. Custou alguma coisa a viagem?»

Não sei se custou, se demorou… só sei que "viajei"…


Lembro-me de ter estado num almoço com malta conhecida…todos a fumarem “faz-me rir” e a beberem café com leite, acompanhado com panquecas e bolos de canela! Trocamos bilhetes para o Museu (?)Aliança Underground e alguns tiveram uns vouchers para um bar muito conhecido de streap-tease…

A determinada altura estavam todos calados, de olhos fixos nos telemóveis e eu a… cantar?!

«Que horror! Tu, a cantares? E ninguém te mandou calar? Nem atirou nada à cabeça?» 

Chama mas é um táxi que estou com fome e está muito calor. 

«Será que a tua mulher deu a pastilha certa?»

Mas afinal onde vamos almoçar?

«Ao sitio do costume. Onde querias? Tens é que beber menos»



Este texto/brincadeira é dedicado ao meu amigo JL a quem dou as boas vindas à nova condição de aposentado. Que venham muitos dias com ou sem almoço, mas sempre em alegre companhia e sã convivência, por muitos e bons anos. Não somos eternos, mas sei que esta nossa amizade, de longa data, será algo que ficará para sempre nas nossas vidas e na memória daqueles que sempre nos rodeiam e com quem partilhamos este sentimento, AMIZADE, algo de valioso que sempre soubemos cuidar e"alimentar".

Grande abraço! Estamos aí, sempre! 

Tudo de bom!

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A vaguear numa manhã de nevoeiro

Hoje o dia nasceu cinzento, com bastante nevoeiro e temperatura mais baixa. Não há dúvidas que os centros comerciais, vão estar com muita gente a “passear”, tão certo como ser quinta-feira neste mês de Agosto de 2016.

V
ejo o correio e deixo-me ir à boleia… de viajantes (aventureiros), que acompanho desde sempre e que admiro imenso.

Pedro Darkman
Já foi de Portugal a Singapura por terra, sempre que possível à boleia. Depois foi de bicicleta de Portugal a África do Sul.


Tiago e Dani
O projecto, consiste em «atravessar o Continente Americano… de bicicleta». E já estão em viagem há um ano.



Hernani Cardoso
«Esta é uma viagem de bicicleta à volta do Mundo visitando o legado material e imaterial de origem portuguesa e que se encontra espalhado pelos 5 continentes
Está neste momento a chegar à China e em viagem desde Maio 2014.



Javier Bicicleting
Um espanhol a dar a volta ao mundo em bicicleta,  muito bem documentado através de fotos fantásticas. Um projecto já com 4 anos, muitos países e milhares de kms percorridos.



Poderia aqui falar de mais um ou outro caso, mas estes são os que acompanho mais de perto, que me fascinam imenso e me levam ás vezes, a desejar partir… partir sem data marcada para regresso. 

Mas isso sou eu, a vaguear numa manhã de nevoeiro.

Tudo de bom.

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