Depois do martelar...

Foi «a noite mais longa» e o fim-de-semana também. 
Entre marteladas, sardinhadas, caminhadas, bailaricos, danças, cantares, concertos, emoções políticas e futebolísticas à mistura, assim passei mais um S. João no Porto.



Não é, já se sabe, a mesma coisa que «no meu tempo», mas não adianta «bater mais no ceguinho», é o S. João no Porto, a minha cidade, e «mai’nada».
Numas coisas melhor, noutras nem por isso, mas valeu, vale sempre a pena, pois como diz o grande sábio «já comi pior e paguei!».

Fiquei com a sensação que havia mais telemóveis (e copos de cerveja) nas mãos das pessoas, do que martelinhos, alho-porro ou cidreira… «são sinais do tempo», dizem também os especialistas, mas acho que é mais uma questão de «cada qual dá a martelada como sabe, quer ou pode»… eu prefiro «à minha maneira», como diz a canção.

Como é difícil andar de martelo na mão, escolher em quem vou martelar (sim, não martelo em qualquer uma… gosto delas sorridentes… ) e tirar fotos, o registo fotográfico não é da minha autoria, mas tirado do site da Porto Lazer.

fotos do site e facebook da Porto Lazer.

Agora vou tratar da minha mala, olhar mais uma vez para a “check-list” e relaxar um pouco, porque depois de tanto martelar está na hora de feriar.
A festa continua…  



Nós vemo-nos por aí… quem sabe?


Tudo de bom!

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E vocês, onde estavam?

No sábado, desta vez com sol… e que bom o sol… perdi-me um pouco no meu “jardim”.
fotos _by_aflores


Parei também nas “boxes”, ou melhor, na sala, para dar uma vista de olhos a duas provas automobilísticas que decorrem neste fim-de-semana, e que gosto muito.


 Hoje, domingo, faz precisamente 23 anos que assisti a um concerto dos GNR!


 foto_ by_aflores
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GNR - Pronúncia do Norte
"rock in rio Douro - 1992

Há um prenúncio de morte
Lá do fundo de onde eu venho
Os antigos chamam-lhe ralho
Novos ricos são má sorte

É a pronúncia do Norte
Os tontos chamam-lhe torpe

Hemisfério fraco outro forte
Meio-dia não sejas triste
A bússola não sei se existe
E o plano talvez aborte

Nem guerra, bairro ou corte
É a pronúncia do Norte
É um prenúncio de morte
Corre um rio para o mar

Não tenho barqueiro nem hei-de remar
Procuro caminhos novos para andar
Tolheste os ramos onde pousavam
Da Geada as pérolas as fontes secaram

Corre um rio para o mar
E há um prenúncio de morte

E as teias que vidram nas janelas
esperam um barco parecido com elas
Não tenho barqueiro nem hei-de remar
Procuro caminhos novos para andar

E é a pronúncia do Norte
Corre um rio para o mar
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Onde estavam vocês nesse dia?

Tudo de bom!

:)
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Voltar a esse tempo

O ano de 1978 tinha começado há poucos dias e eu era um jovem no início do serviço militar obrigatório.

Lembrei-me de tudo isso, quando num dia da semana que passou, me deparei com esta relíquia na Estação de S. Bento.



fotos by_aflores

Fiquei por ali uns momentos, parado no tempo… deixei-me ser transportado para aquele longínquo ano, para uma viagens “loucas e vagarosas” entre Régua e Chaves.


Eu queria, não me importava nada, de voltar a esse tempo.

Tudo de bom!


(Estás a ver MSF, não falei no teu aniversário, na gravidez de risco da Maria, naquela viagem “alucinante” entre Vila Nova de Cerveira e o Hospital…Não falei  o quanto tive medo em pegar em ti pela primeira vez, quanto mais ver-te na incubadora… tão pequenina, tão frágil. Não falei nas noites mal dormidas,  tomar conta de ti e do teu sono. Estás a ver? Também não falei no quanto … bom, é melhor ficar por aqui mesmo certo? Afinal, já sabes a história toda e “não gostas “ mesmo que eu repita sempre as mesmas coisas. Ou preferias que eu estivesse a fazer um post para tu só leres quando fizesses… quantos? És doida!

Estás a ver MSF, hoje é dia do teu aniversário e eu não estou a falar disso. Simplesmente recordei uma de muitas viagens que fiz de comboio, numa altura em que eu ainda tinha cabelo (rapado por obrigação), não namorava com a Maria, nem me passava pela cabeça ter um dia uma filha de nome… Mafalda.)




;)

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