Tag: Conhecendo-Me Melhor

Como é Segunda-Feira, a chuva decidiu voltar, e o ano está a acabar (a partir de Quarta-Feira é Ano Novo para mim), nada melhor que responder a uma 'Tag' que vi no blog A Vida De Diana e Escrita Desajeitada.


1. Consideras-te uma pessoa do dia ou da noite?
Depende, mas principalmente de dia, e a começar bem cedo.

2. Coleccionas alguma coisa?
Não sou coleccionador de nada, mas sim um ajuntador de algumas coisas...
revistas, jornais ou algo com o dia do meu aniversário. Também guardo,
bilhetes de espectáculo e facturas de restaurantes/bares onde vou pela
primeira vez e que gostei. E ainda...😆alguns pacotes de açúcar...e algumas
moedas. Acho que é tudo.😊

3. Qual era o teu programa preferido em criança?
No meu tempo estava a televisão a dar os primeiros passos e só muito depois
é que apareceu uma lá em casa. Gostava de ver os desenhos animados do 'Super-Rato!'

4. Sobre o que pensas antes de dormir?
Pode parecer frase feita mas acreditem que é sincera...O meu pensamento
vai para os meus filhos, e todos aqueles que me salvaram a vida em 2010.
É sem dúvida a melhor forma de iniciar um óptimo descanso (isto se a mulher
não se lembrar de fazer conchinha👄😄).

5. Qual é a tua cor favorita?
Temos um problema aqui... é que gosto muito do preto e branco. Das cores do
nascer do dia, do entardecer e ás vezes do azul. (Eu acho que tenho mesmo um
 problema com as cores)

6. És viciado em algum vídeo ou jogo de computador?
Nada! Nunca consegui aquela agilidade toda no teclado... só mesmo o 'Solitário'👀

7. Tens algum hábito mau?
Neste momento só mesmo o continuar a dar demasiada importância a coisas
que não valem a pena. Mas estou melhor, muito melhor 💪

8. Tens irmão ou irmã?
Vamos lá ver se não me engano: 1 irmão, 3 irmãs e já agora... 13 sobrinhos-
netos e 1 sobrinho- bisneto 😉😋

9. Tens alguma tatuagem ou piercing?
Adorava! Mas para além de ter medo de a fazer, a minha mulher não me deixa.😁

10. Qual é a tua flor favorita?
Girasol e Malmequer.

11. Quando pequeno, o que querias ser quando crescesses?
Dançarino.

12. O que guardas debaixo da cama?
Malas de viagem.... por falta de espaço noutro local.

13. Consideras-te organizado ou desarrumado?
Demasiado organizado. Talvez feitio ou danos colaterais de 38 anos de profissão. 

14. Se pudesses viver em qualquer lugar do mundo, onde seria?
Tenho um sonho antigo...ir viver para Vila Nova de Cerveira.👄😊

15. Qual é o teu filme favorito?
São muitos, por isso vou tirar à sorte da lista...'Interstellar'.

16. Qual o actor ou actriz que dizem que se parece contigo?
Nenhum... acho que sou único😋😃😃😃

17. Diz uma coisa que as pessoas não sabem sobre ti.
Não sabem e vão continuar a não saber, pois não vou dizer.😐

18. Qual a última mensagem do teu telemóvel?
«Ó meu, desculpa lá... nunca sei se fazes anos hoje ou amanhã?» 😆😜

Adorei partilhar este momento convosco. Ficaram assim a conhecer um pouquinho mais do 'aflores'.
Boa segunda, excelente semana e... até pr'o ano!

Tudo de bom!

:)
;)

Alguém engoliu a fava

Quando eu era um jovem e chegava a esta altura de mais um aniversário, começava a falar com aqueles amigos que eu sempre gostei de ter ao meu lado nesse dia, e convidava-os para o encontro habitual em minha casa para a famosa fatia de bolo, comer e beber mais qualquer coisa.

Nunca fui muito de festas. Aliás não tenho memórias nenhumas de festas de aniversário… a não ser quando comecei eu a fazê-las já “homenzinho”, trabalhador-estudante, e sempre sem dar trabalho  à minha mãe que não gostava de confusões mas fazia questão de provar do bolo, que era sempre feito por mim.

Eu não podia deixar nada sujo,  e depois da festa a casa tinha que ficar arrumada e limpa. «Isso é assunto teu» dizia ela quase sempre aborrecida por ter que aguentar umas horas de confusão e barulho, mas acabava por dar o braço a torcer e convivia com os presentes.

Humores à parte… lembro-me um dia, depois de preparar a mesa com uns petiscos para os convidados que mais tarde chegariam, que abri o forno e tirei o bolo que estava cozido e pronto para desenformar. 
Foi precisamente naquele momento famoso (e delicado) de virar a forma para fazer deslizar o conteúdo para o prato que, sem explicação possível (e não se tratava de falta de jeito pois já tinha feito aquilo várias vezes), a forma vai para um lado, o prato para outro e o bolo… zás! No chão (depois de ter batido na beira da mesa), numa viagem alucinante e rápida, ficando partido aos meus pés.


Após um momento de boca aberta, sem saber como aquilo aconteceu, começo a insultar o bolo (até parecia que tinha culpa), a forma, o prato, com quase todos os nomes sonantes da época, até que a minha mãe chega e me pede moderação na linguagem (acho que nessa altura ela já ouvia mal, mas percebeu perfeitamente o que eu estaria a dizer), seguido da famosa frase: «És sempre o mesmo cabeça no ar. Lindo serviço» virando costas e esperando que eu resolvesse o assunto rapidamente….

Depois de analisar a situação, com  mesa posta e convidados dali a nada a chegarem e sem tempo para fazer novo bolo, decido “meter mãos à obra”… arranjo um prato novo (o outro partiu), apanho o bolo do chão, e reconstruo o dito no prato. À primeira vista até nem tinha mau aspecto, mas a verdade é que parecia que tinha andado na guerra colonial… por isso, decido fazer uma cobertura para o bolo aproveitando as claras… qualquer coisa no género, e até que deu para disfarçar um pouco.

Mais tarde, e já com os convidados em casa, na hora de cantar os parabéns e atacar a “obra prima” eu peço desculpa aos presentes pelo aspecto do bolo, desculpando-me que foi devido a ter usado uma farinha diferente… mas, para compensar, avisei que tinha colocado algures no bolo, um brinde, tipo fava no bolo-rei como acontecia nessa época  (isto é que ele é esperto), que dava direito a quem saísse, a jantar comigo num restaurante italiano que tinha sido inaugurado há pouco tempo no Porto, e eu é que pagava o jantar.

O bolo foi todo! «Estava uma delícia» disseram todos. A minha mãe provou e gostou, e eu não paguei jantar nenhum 😊 Alguém  engoliu a fava… ou melhor, a “mentira”. 😋


Actualmente não faço bolos, encomendo e de preferência de gelado!


Tudo de bom!
:)
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Daqui Ali - De Portugal à África do Sul

Ontem foi dia de apresentação do livro Daqui Ali – De Portugal à África do Sul de bicicleta, do António Pedro Moreira, e eu estive presente.




É sempre um prazer ouvir este jovem, ler o que escreve, acompanhar as suas viagens e  construção das suas memórias .


Como é que se volta atrás depois de percebermos quem somos e o que queremos fazer? Olhar para a VIDA da mesma forma que olhávamos antes de 50.000km por terra de Portugal a Singapura? Não se volta. Ainda que em casa, a mente segue sempre, deixando os dias passar com outros destinos ao assalto. África. Uma Bicicleta. E uma alma em direcção a um Adamastor redimido, passando por todo o desconhecido que de si me separa, sempre com o desejo que, se tentar com força suficiente, me dilua nas terras e gentes que as habitam. Medos, frustrações, provações, e a alma lançada a cada canto e esquina, caindo sempre inteira. O Amor dá força, e o Amor de quase cada estranho que encontrei estrada fora não a deixou nunca partir. 

O Amor e as provações dançaram, e escreveram estas páginas.



Este é o quarto livro do autor.



BIOGRAFIA DO AUTOR

Acho que nasci a chorar, assustado com aquelas luzes todas, nos idos de 84. O mundo não resistiu e encapsulou-me, oferecendo-me a estabilidade e alegrias mais comummente desejadas. De um liceu bem passado em Vale de Cambra segui para uma Universidade melhor passada, em Coimbra. Ao abrigo de desculpas de que não há trabalho para psicólogo em Portugal, deixei-me aterrar na Noruega por seis meses, e em Inglaterra por dois anos, seguindo um caminho que, ainda que incomum, já outras pessoas tinham traçado. Quis traçar o meu e despedi-me para ir viajar. Agora vivo meio ao desbarato, viajando, escrevendo, e trabalhando.

Beijos e rabanadas


Quentes… acabadinhas de fazer, pedes logo outra a seguir;

Crocantes… com Vinho do Porto, fios de ovos e frutos secos;

Doces… com mel, em que fica sempre qualquer coisa colada ao céu da boca;

A nossa… aquela que te deixa sem fôlego, em que dás a primeira garfada, levas à boca, fechas os olhos, e lentamente saboreias aquela explosão de sabores, num misto de sensações que não consegues descrever por muito especialista que sejas.

…«Então? Que tal? Estão boas?...»

Adoro!... Só mais um 👄

Tudo de bom.
:)
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